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Brazlândia será palco do campeonato nacional de quadrilhas juninas

Uma das maiores manifestações culturais do país terá o campeonato nacional no DF. Grupos de 19 unidades da federação participam da competição, em julho

Além dos arraiás e suas delícias gastronômicas, junho e julho também são o período das apresentações das tradicionais quadrilhas. Neste ano, de 28 a 30 de julho, o Distrito Federal será a sede da 8ª edição do Campeonato Brasileiro de Quadrilhas Juninas, o primeiro após a pandemia. A competição vai ocorrer em Brazlândia, na Praça do Laço, com grupos de diversas regiões do país, no ano em que a cidade completa 90 anos em junho. Serão 19 unidades da federação participantes, com um representante cada, exceto o DF, que terá dois, por ser o anfitrião do evento.

Assim como na maioria das unidades da federação, as equipes brasilienses ainda vão enfrentar a etapa regional, o Festival Gonzagão, que vai passar pelo Gama, São Sebastião, Brazlândia e Samambaia, onde, em 16 de julho, serão definidos os grupos campeão e vice-campeão, e o representante do Entorno, que irão para o nacional.

As concorrentes serão analisadas a partir de critérios como coreografia, musicalidade, desenvoltura do marcador (responsável pelo comando do ritmo da apresentação e por contar a história do tema escolhido pelo grupo) e figurino. No corpo de jurados, estarão representantes das regiões brasileiras (exceto o Sul, que não tem concorrentes na competição). O Centro-Oeste terá dois na bancada.

Apesar da tradição das quadrilhas comunitárias estar desaparecendo, o coordenador-geral do Campeonato de Brasileiro de Quadrilhas, Helry da Silva, observa que a cultura dessa arte está crescendo, com grupos mais profissionalizados para participar de competições. “O campeonato é uma forma de incentivo para a preservação da cultura, já que as festas juninas em todo o país estão focando mais em shows de grandes artistas, deixando de lado a tradição nos bairros e comunidades Brasil afora”, aponta Helry.

“A nossa missão é fazer com que cada vez mais grupos de quadrilha surjam para fomentar toda a cadeia produtiva envolvida, o que inclui profissionais como costureiras, atores, músicos, figurinistas e dançarinos”, afirma o coordenador. Cada uma das equipes tem entre 60 e 120 integrantes. Na arena, são permitidas até 80 pessoas dançando.

*Com informações do Correio Braziliense

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